Cupid ni Rakurai
Esse enredo fala sobre traumas e suas consequências na nossa vida social, e os desdobramentos disso, mas não se contenta só com isso (e quando eu digo "só com isso" é um baita elogio). Vai além, bem mais além! As atitudes mais impulsivas do protagonista mais novo, assim como suas ações sempre carinhosas e necessitadas... O jeito que eles se apaixonam, que ele se apaixona primeiramente, é quase como assistir uma chuva torrencial cair do lado de fora e pensar que o mundo é tão grande comparado a nossa insignificância; a gente compra esse relacionamento por ser real, por ter entrega mesmo nos momentos de hesitação.
Therapy Game
Eu simplesmente amei isso aqui. O jeito que a relação deles de constrói dentro das dores um do outro é algo intenso, impactante e doce... Eles são como crianças descobrindo o que é amar e ser amado. O jeito que o autor faz tudo fluir. Sério, eu tô apaixonada. Esse spin-off consegui, para mim, superar o núcleo principal!
Koi ni mo Naranai.
O jeito que a narrativa se constrói em torno da vida perdida (o peixe dourado) é metafórica e mesmo assim não tão complexa, o que não tira o peso em nada. O apelo da simplicidade nós ganha. Não é preciso analogias emaranhadas que nos fazem chegar ao número de 0 conclusões concretas. A história só é, em sua simplicidade, sobre amor. Amor jovem e suas nuances. A admiração, que se torna dependência e se confunde com amor. E o amor propriamente dito. Aquele que nos faz escolher alguém, que nos leva a corar, causa arrepios e revela para nós nossas segundas intenções bem claras e escancaradas, sem aquele peso da reprovação.
Koi wo Suru Tsumori wa Nakatta